segunda-feira, 26 de julho de 2010

Natação Para Bebes Shantala PROGRAMA VER AMIS

Escola Lápis de Cor - Globo Comunidade - Esporte e Criança

Obesidade Infantil e Atividade Física (adaptado)


A obesidade há muito que deixou de ser um problema de pessoas adultas. Uma pesquisa recente da Universidade de São Paulo (USP) revelou que cresceu o número de estudantes que estão acima do peso. Levantamento com 1,4 mil jovens apontou que uma em cada quatro meninas, e um em cada três meninos está acima do peso.
Estudos realizados pela Fundação Santo André e Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo, revelaram a incidência de sobrepeso e obesidade nos alunos da rede pública. Os 2.840 jovens pesquisados têm idades entre sete e 17 anos. A pesquisa concluiu que 23,5% das crianças com idade entre sete e 10 anos de 32 escolas públicas de Santo André estão fora do peso, enquanto cerca de 7% apresentam problemas de baixo peso.
Para o cardiologista Luís Atílio Losi Viana, o reflexo do sedentarismo infantil são doenças, que antes eram consideradas típicas de adultos, surgirem cada vez mais nas crianças. ”A obesidade está implicada no aparecimento de doenças que antes não víamos em crianças como hipertensão, diabetes e problemas do coração”, explica.
Ainda de acordo com Viana, muitos problemas seriam evitados com o incentivo dos pais ao esporte, pois a maioria das pessoas obesas são menos ativas do que o restante da população. O aumento da atividade física é parte muito importante no tratamento da obesidade para a redução do peso, e a atividade física adquire um papel especial em indivíduos nos quais se suspeita uma diminuição do gasto energético em repouso.
Principalmente para crianças e adolescentes, atividade física deve substituir, sempre que possível, horas de televisão, videogames e computador. Pesquisas recentes mostram que a prevalência da obesidade aumentou 2% para cada hora em frente à televisão. Um estudo realizado recentemente nos Estados Unidos concluiu que apenas 50% dos meninos e 25% das meninas realizam exercícios físicos rigorosos 3 ou mais vezes por semana. Os meninos são mais ativos do que as meninas, e mostra-se um declínio na atividade física durante a adolescência.
Deve-se firmar como objetivo a prática de exercícios que incluam atividades aeróbicas por no mínimo 30 minutos, 4 vezes por semana, reservando também um tempo adicional para aquecimento e alongamento.
As crianças devem ser expostas a uma ampla variedade de atividades desportivas, para assegurar que elas possam identificar os esportes que melhor se adaptam às suas necessidades, interesses, constituição física e capacidade. Isto tende a aumentar seu êxito e prazer no esporte, reduzindo o número de abandonos.
Assim como na alimentação, os pais são os principais responsáveis por incentivar seus filhos a praticar exercícios regularmente e devem servir de exemplos para as crianças.
Três razões para aumentar a atividade física de seu filho:
1. a falta de exercício é um dos maiores responsáveis pela crescente prevalência da obesidade infantil, e de inúmeros problemas de saúde que ela traz.
2. O exercício fortalece a ossatura da criança para seu desenvolvimento e também para a manutenção na idade adulta. Crianças que participam de atividades como corrida, ginástica, dança, saltos apresentam maior densidade óssea.
3. Crianças ativas têm mais chances de se tornarem adultos sadios, pois irão desenvolver hábitos saudáveis para a vida toda. Se na idade adulta a atividade regular ainda for mantida, eles continuarão com uma melhor saúde e viverão mais do que os indivíduos sedentários.

http://www.educacaofisica.com.br/blogs/dentrodagua/texto.asp?id=228

Zooterapia beneficia educação infantil

Inocência, espontaneidade, vontade de se divertir a todo momento e a capacidade de amar de forma incondicional. Essas características podem descrever uma criança, mas também são comuns aos animais. Por isso, há tanta identificação entre os pequenos e os bichos. Na sociedade atual, no entanto, essa convivência está cada vez mais rara. Esportes com animais ou mesmo a simples visita de um cão podem resgatar o amor pelo meio ambiente e promover a formação de um ser humano mais justo, responsável, confiante e amoroso.


Matéria completa:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=345256

Programa Segundo Tempo - Ministério do Esporte

O Programa Segundo Tempo é mais um programa idealizado pelo Ministério do Esporte, destinado a democratizar o acesso à prática esportiva, por meio das atividades esportivas e lazer realizadas no contra-turno escolar. Tem a principal finalidade de colaborar para a inclusão social, bem-estar físico, promoção da saúde e desenvolvimento intelectual e humano, e assegurar o exercício da cidadania.
O programa caracteriza-se pelo acesso a diversas atividades e modalidades esportivas (individuais e coletivas) e ações complementares, desenvolvidas em espaços físicos da escola ou em espaços comunitários, tendo como enfoque principal o esporte educacional.
Público alvo: O programa tem como público-alvo crianças e adolescentes expostos aos riscos sociais.
Núcleo de Esporte Educacional
Unidade básica de atendimento ao público-alvo do Programa Segundo Tempo, os Núcleos de Esporte Educacional são destinados à prática esportiva dos participantes do projeto, mediante programação de atividades a serem desenvolvidas no contra-turno escolar sob orientação de professores e estagiários de educação física devidamente habilitados e capacitados para a função. Apresentam a seguinte composição:
Quantitativo mínimo de alunos
Cada núcleo deve ter, no mínimo, 200 alunos.
Recursos humanos envolvidos na implementação do Programa
  • Coordenador-Geral do Projeto Local (gestor): 01 para cada convênio firmado com o Ministério do Esporte. Preferencialmente profissional da área de Educação Física ou de Educação, com experiência em gestão de programas esportivo-educacionais
  • Coordenador de Núcleo: 01 para cada núcleo de 200 alunos. Preferencialmente profissional da área de Educação Física ou de Educação.
  • Monitores: 02 para cada 200 alunos ou 04 monitores para cada 200 alunos, quando a entidade realizar acompanhamento pedagógico e outras atividades, desde que se garanta o mínimo de 2 monitores para as atividades esportivas, sendo estes estudantes de graduação regularmente matriculados em curso de Educação Física ou Educação, preferencialmente já tendo concluído a primeira metade do curso.
Espaço Físico
Os núcleos devem oferecer espaço para a prática das atividades previstas. Podem ser utilizados os ambientes da escola, espaços comunitários (públicos ou privados), preferencialmente ociosos e localizados próximo ao local de residência dos participantes, desde que adequados à prática esportiva, preferencialmente com dependências de apoio.
Reforço Alimentar
Os núcleos oferecem reforço alimentar ao público atendido, de acordo com cardápio previamente estabelecido que atenda às recomendações nutricionais adequadas para a faixa etária atendida.
Oferta de Atividades Esportivas
Os núcleos devem oferecer, no mínimo, a prática de duas modalidades coletivas (futebol, futsal, handebol, basquete ou vôlei) e uma modalidade individual (atletismo, natação, vela, tênis de mesa, dança, capoeira, etc.). Para as modalidades coletivas, devem ser formadas turmas de no mínimo 25 e no máximo 40 alunos; Para as modalidades individuais, turmas de no mínimo 10 e no máximo 25 alunos.
Carga Horária
A carga horária das atividades distribuídas nos turnos da manhã, tarde ou noite, deve permitir a cada aluno ter acesso a no mínimo 2h e no máximo 4h de atividade diária, durante 03 vezes por semana. Alguns projetos oferecem atividades cinco vezes por semana.
Atividades Complementares
Os Núcleos devem oferecer atividades complementares, como reforço escolar, programação cultural e orientação em questões de saúde.
Distribuição de Material Esportivo
O Ministério do Esporte fornece materiais esportivos confeccionados pelos Programa Pintando a Liberdade e Pintando a Cidadania, que possuem centros de produção em unidades prisionais e em outros espaços comunitários de diversas regiões do Brasil. O material é distribuído de acordo com os quantitativos abaixo.
  • Bolas: 10 bolas de cada uma das modalidades oferecidas (voleibol, basquetebol, handebol, futsal e futebol de campo) para cada 200 alunos.
  • Redes: 01 par de redes de cada modalidade (1 para futebol de campo, futsal e handebol; 1 para basquete e 1 para a modalidade voleibol) para cada 200 alunos envolvidos.
  • Uniforme: 01 camisa para cada aluno cadastrado.
Via Portal do Esporte
Portal do Segundo Tempo: http://portal.esporte.gov.br/snee/segundotempo/

Criativo promove “Baby Tênis de Mesa”

Os alunos do maternal II do Colégio Criativo do período da manhã (alunos com idades que variam de 2,5 a 4 anos) através do projeto desenvolvido pelas professoras Gislaine Bonalumi e Mariyana Pereira sob a coordenação de Dirce Crepaldi “Como eles chegaram lá na China?” as crianças puderam aprender um pouco mais os meios de transporte e as regras de trânsito.

O objetivo principal do projeto foi sensibilizar as crianças para a questão das regras criadas pela sociedade. Para que os alunos aprendessem um pouco sobre as regras de maneira prazeirosa e lúdica foram incluídas no projeto alguns esportes olímpicos que foram evidenciados pelas emissoras de televisão e jornais nos Jogos Olímpicos de Pequim (China).

Desse modo os alunos contaram com a colaboração do professor e especialista de Tênis de Mesa Nelson Machado, mais conhecido pelas crianças como tio Nelsinho em nosso colégio. O professor Nelson pode ensinar em uma aula bem descontraída e divertida, alguns elementos básicos para o jogo do Tênis de Mesa inclusive mostrando e ilustrando as brincadeiras com o livro de sua autoria “Método de Ensino de Tênis de Mesa para Professores, Colégios e Escolas”.

Os alunos puderam trabalhar as questões relativas ao equilíbrio, a atenção, lateralidade, força, equilíbrio, noções de tempo e espaço e também questões relacionadas às regras dessa modalidade olímpica. “Vocês sabiam que no jogo do Tênis de Mesa as bolinhas utilizadas só podem ser na cor branca ou laranja? Pois é, segundo o professor Nelsinho essas cores são de melhor identificação e visualização na hora do jogo”.

“Gostaram? Nós do maternal II do Colégio Criativo também gostamos muito da nossa aula “diferente” proporcionada pelo professor Nelson Machado. Agradecemos à atenção e o carinho que o tio Nelsinho ensinou nossas crianças”.

“Obrigada”!

Professoras Gislaine Bonalumi e Mariyana Pereira
Maternal II Colégio Criativo de Marília (Brasil)

http://www.admtenisdemesa.com.br/modules/news/article.php?storyid=423

domingo, 25 de julho de 2010

NBR Notícias - Esporte nas Ferias

(Correio Braziliense) A atividade física é fundamental para o bom desenvolvimento motor das crianças

Márcia Neri

Publicação: 30/05/2010 13:44

Rafael Vargas de Córdova, 11 anos, não esconde a alegria com o novo estilo de vida que adotou nos últimos cinco meses. Ele admite que até muito pouco tempo atrás não gostava de se exercitar. No entanto, o sedentarismo, mal que vem se tornando comum entre as crianças da idade dele, é página virada. E Rafael tem sentido os benefícios de uma rotina que contempla atividades físicas pelo menos três vezes por semana. A psicóloga Eliane Vargas de Córdova, mãe de Rafael, conta que o computador e o videogame já não são mais os companheiros preferidos do garoto e que a autoestima do filho anda em alta. “Atualmente, faço musculação, natação, futebol e também arrisco o kick boxing. Alterno as modalidades para não ficar monótono, não enjoar. Estava gordinho e triste com o meu corpo. Agora, estou entrando em forma e me sinto mais forte e disposto”, confirma Rafa.

O professor Carlos Santos orienta Rafael Córdova, 11 anos, nos exercícios: o garoto deixou o sedentarismo para trás, emagreceu e ganhou disposição - (Paulo de Araújo/CB/D.A Press )
O professor Carlos Santos orienta Rafael Córdova, 11 anos, nos exercícios: o garoto deixou o sedentarismo para trás, emagreceu e ganhou disposição
Professores de educação física e pediatras são unânimes: as crianças podem e devem ser estimuladas a exercitar o corpo desde cedo. Pular, saltar, correr e rolar são atividades fundamentais para o bom desenvolvimento motor dos pequenos e podem ser trabalhadas em diversas modalidades, como judô, balé, futebol, ginástica de solo ou rítmica, natação e muitas outras. A partir dos 6 meses, o contato com a piscina já traz benefícios para os bebês. Além de melhorar a coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, estimula o apetite, aumenta a resistência cardiomuscular, promove um sono tranquilo e previne doenças respiratórias.

“A habilidade motora pode ser avaliada por volta dos 3 anos. A partir daí até os 6 anos, pode-se estimular atividades que aperfeiçoem esse aspecto, sempre de acordo com a necessidade, aptidão individual dos pequenos e limite de cada um. Nessa fase, a ideia é trabalhar a musicalidade, a sociabilidade e a integração da criança sem sobrecarregá-la”, explica o professor de educação física e gerente do departamento de esportes infantis da academia Companhia Atlética, Dirceu Lobo Neto.

Estímulo
Depois dos 6 anos, a criança pode ser apresentada aos fundamentos técnicos de cada modalidade. É hora de a garotada aprender a driblar, quicar a bola, fazer movimentos e rolamentos corretos de ginática, sem ainda ter a preocupação de correção. Os educadores estimulam a cooperação em grupo, trabalhando deficiências motoras sem exigir perfeição. O importante é vivenciar os fundamentos de forma positiva. Quando atinge a primeira década de vida, a meninada já tem as aptidões mais definidas e consegue escolher as modalidades que mais lhe agradam; por isso a técnica pode ser aperfeiçoada e corrigida.

“É importante deixar claro que existe uma diferença entre a criança-atleta, que necessita dessa correção precocemente a fim de atingir a performace, da que pratica esporte para ter uma vida saudável sem a pretensão de atingir alto desempenho para competições. A criança deve ser sempre estimulada à prática de atividades físicas. Se houver o desejo de competir, e essa vontade tem que partir da própria criança e não dos pais, a orientação muda”, observa Dirceu. Ele pondera ainda que os pais que incentivam a prática esportiva estão um passo à frente dos que não atentam para a importância desse quesito. No entanto, não basta matriculá-los em escolinhas esportivas e academias. É preciso participar, acompanhar a garotada nas atividades.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) já atentou para a necessidade dos médicos em reforçar a recomendação da prática de exercídios para crianças nos consultórios. A pediatra Roseli Sarni, presidenta do departamento de nutrologia da SBP, explica que o excesso de peso já atinge 8% dos brasileirinhos de até 5 anos. Segundo a médica, um dos fatores de risco é o sedentarismo. Ela lembra que o lazer das crianças não está mais relacionado a brincadeiras que mexem com o corpo. “Meninos e meninas não correm, não pulam, não sobem mais em árvores e isso favorece o sobrepeso desde muito cedo. Para chamar a atenção dos pediatras, a SBP produziu um documento científico que preconiza pelo menos 60 minutos de atividades físicas diárias para a garotada. Os médicos precisam recomendar essa prática com mais ênfase”, diz.

A pediatra acrescenta que, no passado, algumas modalidades eram contraindicadas para as crianças. A musculação e os esportes que exigem maior esforço das cartilagens, estruturas que ainda estão em desenvolvimento, são alguns exemplos. Hoje, estudos comprovam que, quando feitos moderadamente e com a orientação de um profissional capacitado, não há contraindicação para tais atividades.

A prática de exercícios na infância é ainda mais benéfica do que na fase adulta. Crianças e adolescentes estão em formação óssea e muscular, e os exercícios estimulam a liberação de hormônios importantes para o bom desenvolvimento, além de combater a gordura, que tem características inflamatórias e promove doenças cardiovasculares. “Em termos de saúde mental, física e social, a criança que tem como hábito as atividades físicas só ganham. A garotada obesa é reclusa e passa a sofrer danos físicos e emocionais por conta disso. Sugiro que os pais estejam atentos à aptidão dos filhos para que a criança partique a modalidade que lhe estimule e motive”, aconselha.

No começo, brincadeiras

O esporte deve respeitar as fases de crescimento das crianças

Até os 6 anos
Tudo merece ser visto como uma brincadeira, levando em conta o desenvolvimento da psicomotricidade, da lateralidade, da coordenação motora e do equilíbrio

O esporte funciona como um fator motivador porque estimula a criança a correr, pular, subir, rolar e engatinhar

Dos 7 aos 10 anos
O lado lúdico ainda prevalece. Nessa faixa etária são introduzidos exercícios que estimulam a flexibilidade e as atividades aeróbicas de baixa intensidade

A criança já está mais segura para correr, caminhar, pedalar e nadar com mais aprimoramento da técnica de cada modalidade

Depois dos 10 anos
Exercícios que fortalecem a potência anaeróbica podem ser acrescentados aos poucos

Estimular pernas, abdômen, tronco e membros superiores contribui para o desenvolvimento. Nessa idade, a criança começa a ter noção do que prefere, do que tem aptidão